Biografias

Carl Lineu

Carl Lineu nasceu a 23 de maio de 1707 em Kronoberg, na Suécia e morreu a 10 de janeiro de 1778 nesse mesmo país.

Foi botânico, zoólogo e médico. Em meados do século XVlll propôs um sistema de classificação que abrangia todas as espécies de seres vivos então conhecidos, os quais dividiu por dois reinos (Animal e Plantas). Este sistema, embora com alterações, ainda hoje é adotado. O grande florescimento da taxonomia deveu-se a ele com a sua obra "Systema Naturae", na qual propôs um sistema de classificação coerente.

Escrevia muito bem e foi o cientista da área das ciências naturais mais famoso da Suécia.

Lineu tinha 5 irmãos. Estudou medicina na universidade da Suécia tendo mais tarde mudado de curso.

Em 1732, fez uma viagem à Lapónia, financiado pela Academia de ciências de Upsala. Durante essa viajem, foram inventariados recursos naturais de utilidade. Em 1735, Lineu mudou-se para outro país no sentido de obter a grau de doutor.

Regressou à Suécia em 1738 onde praticou medicina, tendo-se especializado no tratamento da Sífilis e deu aulas em Estocolmo.

Desenvolveu a escala de Celsius (medidas da temperatura). Em 1745 desenhou o termómetro da forma como hoje é conhecido.

 Ana Macedo, n.º 2; Ana Martins, n.º3

 
Carlos Fiolhais

          

Carlos Manuel Batista Fiolhais nasceu em Lisboa, em 1956. Publicou 35 livros sendo o mais conhecido a sua obra divulgação científica «Física Divertida». Recebeu o prémio do Fórum III Milénio e o prémio Rómulo de Carvalho da universidade de Évora em 2006. Foi consultor do programa «Megaciência» para a Sic. É professor universitário e ensaísta português e um dos cientistas mais conhecidos em Portugal. 

Licenciou-se em Física na universidade de Coimbra em 1978 e doutorou-se em Física Teórica em 1982 na universidade de Goethe na Alemanha. É o diretor da Biblioteca geral da Universidade de Coimbra, onde tem concretizado vários projetos.  

Tem agora 56 anos.                              

Carlos Areal, n.º 8; José Alves, n.º 18; Miguel Pereira, n.º 23

Charles Darwin

          

Charles Darwin nasceu em Shrewsbury, na Inglaterra, em 12 de fevereiro de 1809. O seu pai chamava-se Robert Darwin e a sua mãe Susannah Darwin, a qual faleceu quando Charles tinha 8 anos. Teve 5 irmãos.

Em 1825, depois de passar o verão como médico aprendiz, ajudando o seu pai no tratamento dos pobres de Shropshire, Darwin foi estudar medicina na Universidade de Edimburgo. Contudo, a sua aversão à brutalidade da cirurgia da época levou-o a negligenciar os seus estudos médicos. Entretanto, um ex-escravo negro contava-lhe muitas histórias interessantes sobre as florestas tropicais na América do Sul, motivando a sua curiosidade sobre estes assuntos. Em 1827, o seu pai, dececionado com a falta de interesse de Darwin pela medicina, matriculou-o num curso de Bacharelado em Artes, na Universidade de Cambridge, para que ele se tornasse clérigo. Ele também passava muito do seu tempo coletando besouros com o seu primo, William Darwin Fox. Este apresentou-o ao reverendo John Stevens Henslow, professor de botânica e especialista em besouros que, mais tarde, viria a tornar-se seu tutor.

Darwin fez uma viagem de, aproximadamente, cinco anos no navio da Real Marinha Britânica HMS Beagle, ocupando o cargo de coletor e consultor científico da expedição.

Enquanto Darwin estava ainda em viagem, Henslow cuidadosamente cultivou a reputação de seu antigo pupilo fornecendo a vários naturalistas os espécimes fósseis e cópias impressas das descrições geológicas que Darwin fazia.

Charles morreu aos 73 anos. Foi sepultado na Abadia de Westminster, situado no centro de Londres, sendo vitima de bulliyng eterno.

 Bruno Guimarães, n.º 7; Jorge Silva, n.º 17; Miguel Moura, n.º 22

 Charles Richter

Charles Richter nasceu, a 26 de abril de 1900, em Hamilton, Estados Unidos e estudou na Universidade Standford e no Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde obteve o Doutoramento em Física Teórica em 1928. Desenvolveu em 1935 a sua escala para medir a força dos terremotos. Tornou-se professor de sismologia em 1952.

A escala de Richter é absoluta, com base na amplitude das ondas produzidas pelo terremoto, medindo a grandeza do terramoto.

Richter ficou famoso ao criar, em colaboração com Beno Gutenberg, uma escala  que quantificava a energia libertada pelos terramotos que ele usou pela primeira vez em 1935.

Faleceu em 20 de abril de 1985.

Diana Sá, n.º 11; Inês Silva, n.º14; Leandro Dias, n.º 19

 

Francisco Arruda Furtado

              

Francisco de Arruda Furtado nasceu em Ponta Delgada, a 17 de Setembro de 1854, e morreu a 21 de Junho de 1887. Foi empregado de escritório na repartição de Fazenda desta cidade e quando tinha 22 anos foi escolhido para escriturário da casa comercial de José de Canto (empresário da área da biologia).

Com 19 anos, tornou-se colaborador de Carlos Machado (naturalista açoriano da época) contribuindo para a formação do museu de Ponta Delgada, tendo-se incluído no grupo de naturalistas da época.

Era um grande apaixonado pela observação e interpretação da natureza, tendo colaborado na elaboração de vários projetos de investigação científica, com o objetivo de descobrir a origem das espécies biológicas dos Açores.

Teve vários interesses no seu percurso: Dedicou-se aos moluscos terrestres e também procurou encontrar a origem antropológica do povo de S. Miguel apesar das conclusões a que chegou não lhe terem dado grande projeção.

Com o objetivo de divulgar as espécies animais açorianas, enviou-as a diversos especialistas.

Em 1859, Charles Darwin publicou uma obra em que explicava a evolução dos seres vivos, e isto despertou mais interesse pelo arquipélago. Arruda Furtado, tendo sido um seguidor da teoria de Darwin, marcou a sua atividade no museu de Lisboa, para onde se transferiu em 1885.

Publicou algumas dezenas de artigos científicos e de divulgação nos Açores, em Lisboa, Paris e em Londres.

 André Correia, n.º 5; Bárbara Ferreira, n.º 6; Diogo Oliveira, n.º 12

John Henslow 

           

John Steves Henslow nasceu a 06 de fevereiro de 1796 em Inglaterra. Foi religioso anglicano, botânico e geólogo. Henslow era originário do país onde viveu. Estudou na mesma universidade que Charles Darwin, foi seu professor e uma grande influência para ele. Começou a sua carreira em 1818. Era apaixonado pela história natural desde pequeno.

Em 1819 acompanhou Adam Sedgwick (um dos fundadores da geologia moderna – passava uma boa parte do seu tempo passeando pelo país colecionando rochas e fósseis), numa excursão à ilha de Wight, a sul de Inglaterra, onde aprendeu geologia. Também estudou química e mineralogia. Em 1822 foi nomeado professor de mineralogia na universidade de Cambridge. John Henslow como cientista, tornou-se cada vez mais famoso e em 1827 deixou de ser professor. Fundou o jardim botânico da universidade de Cambridge em 1831. Mais tarde, trabalhou na Escola Paroquial e em outras instituições de caridade. Também trabalhou na Educação de Adultos.

Henslow morreu em 16 de maio de 1861, em Hitcham.  

Ana Catarina, n.º 2; Ana Isabel, n.º 3 

Max Barclay

Max Barclay é um entomologista britânico. Pertence ao grupo dos guias cientistas virtuais do museu de História Natural de Londres e é porta-voz dos media da mesma instituição.

Dos seis episódios apresentados por Jimmy Doherty, intitulados «Museu da Vida» do canal BBC em 2010, Barclay aparece em três. Ele acredita que falar em público faz com que os novos cientistas e naturalistas se entusiasmem mais pela ciência e também faz com que o público conheça as descobertas que eles fazem.

Max Barclay é conhecido pelo trabalho que desempenhou com os besouros «Coleoptera», sendo também coautor de um livro sobre o assunto.

Ao longo da vida, trabalhou como voluntário no departamento de entomologia, anos antes de trabalhar no Museu de Historia Natural. A colecção de 20.000 gavetas de besouros, constituído também por espécies apanhadas por Joseph Banks, Charles Darwin e Alfred  Wallace, esteve a seu cargo.

Tem viajado pela Bolívia, Peru, Taiwan e Tailândia à procura de espécies novas e tem sido bem sucedido.

Adriana Maciel, n.º 1; Ana Rodrigues, n.º 4; Fábio Silva, n.º 13