Textos Simplificados


O laser, uma solução à procura de um problema


   Hoje em dia, o laser é utilizado para computadores, cds, DVDs, códigos de barras nas caixas de supermercado, fibra ótica que serve para a internet e para televisão por cabo e cirurgias a laser nos hospitais. A 16 de maio de 1960, Theodore Maiman pôs a funcionar num laboratório na Califórnia, um laser feito de rubi, ativado por uma lâmpada de flash. Nessa altura ainda não era conhecido esse termo, nem nenhum cientista da época pensou no impacto que o laser viria a ter mais tarde. 
    Laser era a abreviatura de amplificação de luz por emissão estimulada de radiação, em inglês, “light amplification by stimulated emission of radiation”. Em 1957, um aluno de doutoramento de Física na Universidade de Columbia, Nova York, fez um estudo desta nova tecnologia.
    Em 1954, Charles Townes construíu o primeiro “maser”. É a abreviatura diretamente ligada ao termo “microondas” em que o comprimento da onda era pequeno e uniforme. Já na segunda guerra mundial se inventou o radar em que as microondas eram aproveitadas. Estas são uma forma de luz com maior comprimento de onda.
   Em 1964 Charles Townes recebeu o Premio Nobel da Física.
   Em 2010 o laser fez 50 anos.
 simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 105
Lucas Mendes, n.º 20; Pedro Oliveira, n.º 24; Rúben Santos, n.º 26


 O temor de terra

       A magnitude dos sismos / terramotos é avaliada através da escala de Richter. Este método mede a energia libertada no sismo e que está ligada a maior ou menor destruição. Contudo, a qualidade da construção dos prédios e a densidade população também interferem. A energia libertada nestas situações é muito forte e destrutiva.    
      É na América Latina onde se registam um número mais elevado de terramotos de acentuada magnitude.
         Destacando-se, segundo a referida escala de Richter
- dia 1 de Novembro de 1755, em Lisboa, ocorreu um grande terramoto com magnitude estimada de 8,7, não sendo possível determinar o valor exato por nessa altura ainda não existirem sismógrafos;
- dia 22 de maio de 1960, houve um sismo com a magnitude de 9,5 no Chile, considerado o terramoto mais violento de todos os tempos;
- dia 12 de janeiro de 2010, houve um considerável abalo com magnitude 7,0 no Haiti;
- dia 27 de fevereiro de 2010 houve um sismo com a magnitude de 8,8;
- dia 11 de Março de 1911 ocorreu um sismo no oceano Pacífico, na costa oriental do Japão, com a magnitude 9,0.
 simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 154
Diana Sá, n.º 11; Inês Silva, n.º 14; Leandro Dias, n.º 19

A origem da espécie

A Ciência é um campo de surpresas, ajuda-nos a perceber todas as transformações concretas da Natureza. O filho do cientista Max Barclay, encontrou um inseto vermelho e preto no chão e quis saber se o pai o conhecia. Esta descoberta despoletou curiosidade. Procuraram por todo o mundo e encontraram, no museu de História Natural de Londres, uma coleção de 28 milhões de espécies de insetos, e nenhum semelhante a este, contudo no museu Nacional de Praga, encontraram uma espécie semelhante com o nome de: «Arocatus roeselli». Não sabiam se era uma espécie nova ou se era uma muito semelhante. O inseto não era conhecido em Londres, e não existiam árvores que servissem para a alimentação desta nova espécie.
Concluiu-se que a migração e a adaptação do «Arocatus» deve-se ao aquecimento global provocado pela poluição e à deslocação das pessoas dentro da Europa. Esta descoberta surgiu numa altura em que fazia 150 anos de Darwin apresentar o seu 1º trabalho sobre a origem da espécie.
          Este texto científico ajudou-nos a entender que todas as espécies são importantes e a sua preservação quer no seu ambiente natural, quer nos museus funciona como observatório direto do meio que nos rodeiam.

 simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 164
Adriana Maciel, n.º 1; Ana Rodrigues, n.º 4; Fábio Silva, n.º13


Darwin aos tiros

    Na sua infância, Darwin apaixonou-se pelo mundo natural. Colecionava espécies e ao longo da sua formação estudou nas universidades de Edimburgo e Cambridge, aprofundando esses mesmos conhecimentos.

     A sua primeira descoberta foi feita quando tinha 18 anos. Descobriu que as flustras não nascem de ovos mas sim de larvas porque nadavam.

         Darwin viajou pelo mundo a bordo do seu famoso “Beagle” (o seu barco) durante cerca de cinco anos, em que conseguiu juntar imensas coleções que ia mandando para Inglaterra. Enquanto isso, John Henslow ia recebendo todas estas encomendas.

   Darwin, amante da natureza, era também um ótimo caçador, o que ajudou a alimentar-se a si e a toda a tripulação do barco ao longo das suas viagens, ao contrário dos naturalistas de hoje que vêem com maus olhos a caça. O barco de Darwin levava 74 tripulantes e não era fácil alimentá-los só com vegetais.

     No sul da Argentina, a tripulação caçou uma ave que Darwin não conhecia. Quando já estava a ser comida apercebeu-se de que se tratava de uma espécie desconhecida (uma ema) e por isso os pedaços da ave restantes foram enviados para Inglaterra.
simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 167
Ana Macedo, n.º 2; Ana Martins, n.º 3


Previsões só no fim do jogo: seleção natural e irrelevante
         O ser humano foi evoluindo, apresentando características que ao longo dos anos sofreram alterações e que lhe permitiram sobreviver mais tempo, tendo assim mais oportunidade de se reproduzir. A criação de mais qualidade de vida proporciona a evolução das espécies. Para além disto também a escolha natural pelo sexo oposto com características diferentes influencia essa mesma evolução.
     Este conceito de seleção natural foi apresentado pela primeira vez em 1858, na Linnean Society of London, a principal associação científica de história natural da Grã-bretanha, em que surgem nomes como o naturalista sueco Carl Lineu (1707-1778), Charles Darwin e Alfred Russel Wallace (1823-1913).
     Wallace e Darwin viveram experiências idênticas na análise de espécies pelo que chegaram à mesma descoberta, mais ou menos ao mesmo tempo.
      Alfred Wallace foi um homem que aprendeu por si mesmo, que tal como muitos cientistas da atualidade, precisou de trabalhar para conseguir viver ao contrário de Darwin.
simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 172
Joana Borges, n.º15; João Azevedo, n.º 16; Mariana Costa, n.º 21; Sofia Coelho, n.º28


Bullying eterno
 
No século XIX, Charles Darwin não parava de pensar, entusiasmado pelo estudo da natureza. 
As espécies evoluem não segundo a condição divina mas segundo as características naturais de cada espécie. Na altura, esta teoria era muito contestada.
Darwin estudou em Cambridge, tornou-se membro da igreja Anglicana.
 Na vida, Darwin foi tendo muitas dúvidas de tal forma polémicas que a sua mulher receava a sua morte.
 Darwin assumiu-se como agnóstico (não acreditava, nem negava, a possibilidade da existência de um Deus).
 Morreu aos 73 anos e foi sepultado na Abadia de Westninster em Londres.
 Foi vítima de bullyng eterno por ter sido ao longo da vida persistentemente atacado pelos ortodoxos e por todos os que eram contrários às suas descobertas.
simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 177
Bruno Guimarães, n.º7; Jorge Silva, n.º17; Miguel Moura, n.º22

O lugar da longa vida
       Os habitantes de Limone Sul Garda, uma aldeia de Itália, têm sido investigados porque as pessoas que lá vivem morrem mais tarde. A responsabilidade por este fenómeno é uma proteína chamada apolíproteina, APOA-1 Milano, ocorrida em 1780 devido a uma alteração genética. Esta proteína favorece o “bom colesterol” e o bom funcionamento cardiovascular daí resultando uma maior longevidade.
     O nome da aldeia vem das suas plantações de limoeiros que atraíram o poeta alemão Jhon Wolfgang Von Goethe em 1786. Esta aldeia fica situada no meio de uma enorme montanha e um lago de difícil acesso.
     Os seus habitantes viviam lá encurralados, permanecendo assim completamente isolados. É portanto um lugar de excelência para os cientistas localizarem mutações.
    Nos tempos de hoje, Limone Sul Garda é uma vila turística movimentada. É um paraíso para as pessoas que gostam de tranquilidade. Só os descendentes das pessoas de lá, ao cruzaram-se com pessoas com os genes adequados, poderão viver muito mais tempo.
simplificado de "Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência", página 207
Carlos Areal, n.º8; José Alves, n.º16; Miguel Pereira, n.º23

11 comentários:

  1. Obrigada professores... Sem a vossa ajuda não conseguíamos concretizar estes magníficos textos... ;)
    Ana Rodrigues e Ana Catarina

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  2. Pedro Oliveira e Miguel Ângelo30 de maio de 2012 às 15:38

    Sem a ajuda da professora Maria do Céu não conseguíamos fazer estes textos.

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  3. Acho a ema muito engraçada.

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  4. Carlos Areal e José Alves3 de junho de 2012 às 11:16

    Muito interessante... Obrigado, professores, por nos terem ajudado a realizar este trabalho.

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  5. Lucas Mendes e Miguel Ângelo3 de junho de 2012 às 11:18

    Está espetacular! Estamos muito orgulhosos...

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  6. Quero dar os parabéns a todos, professores e alunos, pelo excelente trabalho que estão a desenvolver acerca da ciência e da vida dos cientistas. É para nós uma grande satisfação que o nosso livro tenha sido o ponto de partida! Iremos acompanhar o vosso blogue com interesse.

    Bom trabalho!

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  7. Este projeto excedeu todas as espectativas.
    Os alunos do 5ºG agradecem aos professores e estão a gostar imenso de fazer parte do "Interrogar a Ciência".
    Muito obrigado e vamos ficar a gostar cada vez mais de ciências.
    Com este projeto descobrimos coisas novas e interessantes e cada vez aprendemos mais.
    (Texto elaborado por alunos do 5ºG).

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  8. Pai de Lucas Mendes4 de junho de 2012 às 19:41

    Parabéns!!! Está tudo muito fixe!!!

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  9. Faço minhas as palavras do David Marçal. É consolador ver o interesse pela ciência nas escolas. Os livros crescem nas mãos - e nas cabeças! - dos leitores. Deixam de ser apenas dos autores e passam a ser de todos. Votos de continuação do vosso bom trabalho.
    Um abraço
    Carlos Fiolhais

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  10. Estou muito sensibilizada e até emocionada pelo vosso interesse em participar neste nosso projeto. Aos professores, um muito obrigada pelo empenho em levar a todos os alunos o gosto pela ciência. Aos alunos, um abraço muito especial pelo entusiasmo com que se envolveram neste projeto. Espero que o vosso gosto pela ciência crie raízes e prolifere, tornando-vos cada vez mais pequenos cientistas.
    Um abraço
    Cândida Madureira

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  11. Eu quero, também, dar os parabéns a algumas pessoas importantes: à Professora Beatriz Alves, pelo trabalho que fez neste fantástico blogue; à Professora Maria do Céu, que nos ajudou bastante nos textos e nas biografias , ao Professor Joaquim Pimenta porque nos ajudou nas palavras difíceis , ao Sr. Oliveira, por ter ajudado a construir a casa das nossas borboletas .... Beijinhos grandes...

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